O termo "gravura" é muito conhecido pela maioria das pessoas, no entanto, as várias modalidades que constituem esse gênero, costumam confundir-se entre si, ou com outras formas de reprodução gráfica de imagens.
Um carimbo pode ser a matriz de uma gravura, assim podemos dizer.
De um modo geral, chama-se "gravura" o múltiplo de uma Obra de Arte, reproduzida a partir de uma matriz. Mas trata-se aqui de uma reprodução "numerada e assinada uma a uma", compondo desta forma uma edição restrita, diferente do "poster", que é um produto de processos gráficos automáticos, e reproduzidos em larga escala sem a intervenção do artista.
Existem vários tipos de gravura, ou, técnicas distintas de reproduzir uma Obra. As mais utilizadas pelos artistas são: a gravura em Metal, a Litografia, o Linóleo, a Serigrafia e a Xilografia.
Um carimbo pode ser a matriz de uma gravura, assim podemos dizer.
De um modo geral, chama-se "gravura" o múltiplo de uma Obra de Arte, reproduzida a partir de uma matriz. Mas trata-se aqui de uma reprodução "numerada e assinada uma a uma", compondo desta forma uma edição restrita, diferente do "poster", que é um produto de processos gráficos automáticos, e reproduzidos em larga escala sem a intervenção do artista.
Existem vários tipos de gravura, ou, técnicas distintas de reproduzir uma Obra. As mais utilizadas pelos artistas são: a gravura em Metal, a Litografia, o Linóleo, a Serigrafia e a Xilografia.
A Xilogravura é muito usada na capa da literatura de cordel, como um negativo a matriz pode produzir varias copias.
Quanto à capa (Xilogravura) quanto o texto (Literatura de cordel) podemos fazer uma comparação. Na capa como uma revelação fotográfica e o texto quase sempre contando algo que aconteceu fazendo a vez do congelamento de uma ocasião.
Como neste cordel:
Quanto à capa (Xilogravura) quanto o texto (Literatura de cordel) podemos fazer uma comparação. Na capa como uma revelação fotográfica e o texto quase sempre contando algo que aconteceu fazendo a vez do congelamento de uma ocasião.
Como neste cordel:
RETRATOS DO PASSADO
Onildo Barbosa, de Vitória da Conquista
Meu Sertão de minha vida.
Caminhos por onde andei
Casa velha onde nasci
Açudes que me banhei.
Estradas de chão batido
Chapéu de couro curtido
Lua cheia de verão,
Cheiro de curral de gado
São retratos do um passado
Na minha imaginação.
Caminhos tortos, riacho,
Porteira aberta, vazante.
Gravatá brotando cacho
Um sol se pondo distante
Rastros de pássaros na areia,
Sorriso de lua cheia,
Cantiga de Azulão,
Um rouxinol no telhado
São retratos do passado
Na minha imaginação.
Um corocoxó de sapos
Brindando a água barrenta
Cabritos dando sopapos
Enquanto a cabra amamenta
Lençol de saco estendido
Um entardecer chovido
Um pé de manjericão
Num pote velho quebrado
São retratos do passado
Na minha imaginação.
Um ninho de patativa
Feito de folha e raiz
A plantação de maniva
Um sertanejo feliz.
Boi comendo na baixada,
Uma viola afinada
Um poeta, uma canção,
Um martelo agalopado,
São retratos do passado
Na minha imaginação.
Uma jurema florida
Numa manhã de neblina
Uma cabana pendida,
Uma cerca de faxina
Uma briga de caçote,
A jia dando pinote
Na beira do cacimbão
Um cururu escanchado
São retratos do passado
Na minha imaginação.
Uma rolinha cantando
No galho da goiabeira
Um jumento se coçando
Nas estacas da porteira
Uma fogueira queimando
O cheiro do milho assando
No braseiro do fogão,
Rádio de pilha ligado
São retratos do passado
Na minha imaginação.
Um jumento relinxando
Uma jumenta no cio
A meninada brincando
De peteca e currupio
Umbuzeiro de estrada
Uma algaroba copada
Catagem de algodão,
Um bizerro encurralado
São retratos do passado
Na minha imaginação.
Na forquilha da cozinha
Um ninho de jão de barro
Uma rã pequenininha,
Escondida atras do jarro
Num formsto de atilho
14 espigas de milho
penduradas no oitão,
um marimbondo arranchado
são retratos do passado
na minha imaginação.
Onildo Barbosa, de Vitória da Conquista
Meu Sertão de minha vida.
Caminhos por onde andei
Casa velha onde nasci
Açudes que me banhei.
Estradas de chão batido
Chapéu de couro curtido
Lua cheia de verão,
Cheiro de curral de gado
São retratos do um passado
Na minha imaginação.
Caminhos tortos, riacho,
Porteira aberta, vazante.
Gravatá brotando cacho
Um sol se pondo distante
Rastros de pássaros na areia,
Sorriso de lua cheia,
Cantiga de Azulão,
Um rouxinol no telhado
São retratos do passado
Na minha imaginação.
Um corocoxó de sapos
Brindando a água barrenta
Cabritos dando sopapos
Enquanto a cabra amamenta
Lençol de saco estendido
Um entardecer chovido
Um pé de manjericão
Num pote velho quebrado
São retratos do passado
Na minha imaginação.
Um ninho de patativa
Feito de folha e raiz
A plantação de maniva
Um sertanejo feliz.
Boi comendo na baixada,
Uma viola afinada
Um poeta, uma canção,
Um martelo agalopado,
São retratos do passado
Na minha imaginação.
Uma jurema florida
Numa manhã de neblina
Uma cabana pendida,
Uma cerca de faxina
Uma briga de caçote,
A jia dando pinote
Na beira do cacimbão
Um cururu escanchado
São retratos do passado
Na minha imaginação.
Uma rolinha cantando
No galho da goiabeira
Um jumento se coçando
Nas estacas da porteira
Uma fogueira queimando
O cheiro do milho assando
No braseiro do fogão,
Rádio de pilha ligado
São retratos do passado
Na minha imaginação.
Um jumento relinxando
Uma jumenta no cio
A meninada brincando
De peteca e currupio
Umbuzeiro de estrada
Uma algaroba copada
Catagem de algodão,
Um bizerro encurralado
São retratos do passado
Na minha imaginação.
Na forquilha da cozinha
Um ninho de jão de barro
Uma rã pequenininha,
Escondida atras do jarro
Num formsto de atilho
14 espigas de milho
penduradas no oitão,
um marimbondo arranchado
são retratos do passado
na minha imaginação.
Fontes:
Casa da Cultura
Mundo Cordel
Blog / Site Onildo Barbosa
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